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Cuidado com quem você anda!



Acho muito interessante a influência que o cristianismo exerceu sobre a Europa, durante a Idade Média. Essa influência pode ser vista nas artes, na ciência, no direito, etc. Veja, por exemplo, o código de honra dos cavaleiros medievais. No Livro da Ordem de Cavalaria (1279-1283), vemos os seguintes princípios:


⮚ Pela esperança o cavaleiro se lembra de Deus na batalha;

⮚ Cavaleiro com caridade, não pode ser com crueldade e má vontade;

⮚ O cavaleiro que é inimigo da justiça desfaz a si mesmo e renega a ordem da cavalaria;

⮚ O cavaleiro é fortaleza contra os 7 pecados mortais;

⮚ O cavaleiro sem temperança não poderia manter a honra de cavalaria;

⮚ O cavaleiro deve usar de razão e discrição

⮚ O cavaleiro deve amar o bem comum


Perceba que o cavaleiro medieval vivia sob um código de honra que deveria ser a expressão prática de sua fé em Cristo.


Isso me faz lembrar que na carta aos Efésios, Paulo lembrou aos seus leitores que eles viviam sob um “código de honra”. Paulo exorta ao Efésios: “Vivam de maneira digna para com o chamado que recebestes” (Ef 4.1).


Que chamado é esse? Em Ef 5.8, o apóstolo os chama de “filhos da luz”. Aqueles que foram redimidos pela graça, mediante a fé em Cristo (Ef 2.8), foram feitos filhos da luz. Assim sendo, agora devem viver de maneira a honrar sua identidade em Cristo.


E como deve ser essa vida dos filhos da luz? Paulo nos instrui:


1- Ef. 5.7,8 - Como filho da luz evite a companhia deles


Evitam a companhia de quem? Veja o v. 6: daqueles que os enganavam com palavras sem sentido. Ou seja, aqueles que diziam que não tem nada não ser crente e “devasso, impuro, avarento” (v.5).


A justifica para isso está no fato de que “no passado éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor.” (v.8 – grifo meu).


Vivemos o tempo do relativismo moral. Chega-se ao ponto de o presidente Lula afirmar que até mesmo o conceito de democracia é relativo!


A despeito disso, Paulo faz um contraponto claro entre luz e trevas. Não existe relativismo aqui. Sendo assim, devemos evitar a companhia daqueles que acham que está tudo bem a profissão de fé em Cristo e uma vida imoral; isso porque a nossa transformação de vida aponta para o contrário disso.


Eu sei, o contra-argumento disso é: “Mas Jesus andou com pecadores”. Bem, Jesus andou com pecadores para chamá-los ao arrependimento, para redimi-los, não para deixá-los confortáveis com seus pecados.


Mas, não é disso que estou falando. Não estou dizendo que não devemos andar com pecadores. Se fosse o caso, não deveríamos andar nem mesmo conosco! Estou dizendo que não devemos andar com aqueles que se apresentam como discípulos de Cristo, mas permanecem em práticas libertinas, até mesmo as defendendo.


Diante disso, como filhos da luz precisamos estar atentos a com quem andamos. Sabe aquele velho conselho da nossa mãe? "Filho, cuidado com que você anda"! É exatamente esse o conselho!


É claro que essas influências relacionais se dão por meio de pessoas físicas, mas em tempos atuais, também podem se dar através de livros, filmes, séries, novelas, os chamados “especialistas”, etc.


Pensando nisso, aí vai algumas perguntas para nossa reflexão:


-Andamos com quem fala o que queremos ouvir?

-Andamos com quem nos bajula?

-Andamos com quem está disposto a nos afagar quando estamos em pecado?

-Temos comunhão com aqueles que professam a fé em Cristo, mas dizem que não tem nada não ter relações sexuais antes do casamento?

-Temos comunhão com aqueles que professam a fé em Cristo, mas dizem que não tem nada não divorciar?

-Temos comunhão com aqueles que professam a fé em Cristo, mas dizem que não tem nada não o cristão ir para shows mundanos?

-Temos comunhão com aqueles que professam a fé em Cristo, mas vivem controlados pela bebida?


Cuidado com quem você anda!


pr. Nelson Galvão

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