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Muito para Ele, pouco com Ele


Imagina que você trabalha em uma multinacional. Você sabe exatamente o seu lugar nessa empresa. Você sabe o que deve fazer, sabe a maneira que se deve fazer. Conhece os colegas que trabalham com você e convive dia a dia com eles.


Acontece que tem um detalhe, a não ser que você seja um alto executivo, você não conhece o dono da empresa. Até sabe quem ele é, o vê passando de vez em quando, o assiste nas entrevistas que dá; as vezes de maneira inusitada ao visitar o seu setor, ele te acene de maneira muito simpática. Mas é só isso! Você trabalha muito para a empresa, dedica seu melhor, seu tempo e habilidades para a empresa, mas não tem qualquer relacionamento com o dono da empresa.


Isso mês faz lembrar a ocasião em que os discípulos de Jesus voltaram e relataram tudo o que havia acontecido. Em nome de Jesus pregaram o Evangelho, curaram enfermos e expulsaram demônios (Mc 6.30).


Nas narrativas que se seguem, Jesus multiplicou os pães e andou sobre o mar. A despeito disso, Marcos nos informa que os discípulos ficaram assombrados e maravilhados. Por quê? Porque não haviam entendido o milagre dos pães, em decorrência do fato de que o coração deles ainda estar endurecido (Mc 6.51,52).


Com aqueles acontecimentos miraculosos Jesus intencionava ensinar a seus discípulos que Ele é o Deus Todo-poderoso que se fez homem para nos redimir dos nossos pecados.


É isso que os discípulos ainda não haviam compreendido. Eles não podiam confiar na provisão de Jesus para o cumprimento de anunciar as Boas Novas de redenção, se ainda não tinham entendido quem é o Redentor.


É muito curioso que eles foram enviados para pregar o Evangelho, mas ainda não haviam compreendido ao certo quem era o Deus do Evangelho.


Uma pergunta que se segue a isso: por que então Jesus os enviou assim mesmo? Acredito que seja porque Jesus sabia que eles ainda não tinham entendido, mas eles mesmos ainda não tinham consciência disso.


É muito triste constatar que muitas vezes fazemos tantas coisas para Jesus, mas sem compreender quem é Jesus. Fazemos muito para Ele, mas pouco com Ele.


Plantamos igrejas, fazemos reuniões de oração, impactos de evangelismo, cantamos no louvor, no coral, visitamos enfermos, abrimos escolas, socorremos os pobres do sertão e da África, mas tudo isso sem compreender ao certo quem é Jesus.


Fazendo assim, agimos como funcionários de uma multinacional. Dedicamos nossas vidas à empresa, mas sem qualquer relacionamento com o dono da empresa.


Queridos irmãos, Jesus não nos chamou para trabalhar em Sua empresa. Ele nos chamou para fazer parte de Sua família.


Jesus está muito mais interessado em que tenhamos um relacionamento real com Ele, por meio do conhecimento verdadeiro de quem Ele é (que só é possível por meio de Sua Palavra), do que no que fazemos para Ele e em nome dEle.


Pr. Nelson Galvão

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