A nossa igreja está em festa! No último domingo celebramos a profissão de fé e batismo de irmãos, além de ter recebido outros em nossa membresia. Acrescenta-se a isso tantas bênçãos que o Senhor nos tem dado como igreja ao longo do ano.
Como não ser grato por tanta graça do Senhor para conosco?
Pensando nisso, lembrei que para o Antigo Israel, a Lei de Moisés descrevia uma série de sacrifícios a serem realizados no Tabernáculo. Um desses era o sacrifício de Ação de Graças.
O livro de Levítico descreve esses sacrifícios de ação de graças (Lv 7:12-15; 22:29) e os Salmos os mencionam abundantemente:
Sl 50:14: Oferece sacrifício de ação de graças a Deus e cumpre teus votos ao Altíssimo.
Sl 50:23: Aquele que oferece sacrifício de ação de graças me glorifica; e mostrarei a salvação de Deus ao que atenta para seus atos.
Sl 69:30: Louvarei o nome de Deus com um cântico, e o engrandecerei com ação de graças.
Sl 100:4: Entrai pelas suas portas com ação de graças, e em seus átrios, com louvor! Rendei-lhe graças e bendizei seu nome!
Sl 116:17: Eu te oferecerei sacrifícios de ação de graças e invocarei o nome do SENHOR.
Esse sacrifício também é mencionado no Novo Testamento. Claro que a forma do sacrifício já não cabe mais, uma vez que todo o sistema sacrificial do Antigo Testamento apontava para a vinda de Cristo e este já veio.
Entretanto, o princípio permanece. Aos filipenses Paulo escreveu: “Não andeis ansiosos por coisa alguma; pelo contrário, sejam os vossos pedidos plenamente conhecidos diante de Deus por meio de oração e súplica com ações de graças” (Fp 4:6).
A Ação de Graças exalta ao Senhor por quem Ele é e pelo que Ele tem feito a nosso favor. Aqueles que foram alcançados pela graça do Senhor, manifesta pelo sacrifício de Jesus na cruz, devem ter um coração marcado pela gratidão. A marca do cristão é a gratidão.
Essa gratidão deve ser nutrida, desenvolvida. Assim, quero encorajá-lo a crescer em uma vida que é marcada pela gratidão. Que lembremos diariamente ao nosso coração da maravilhosa graça que nos alcançou e continua nos alcançando, e essa gratidão transborde em palavras e atitudes com as pessoas do nosso convívio.
Então, que no jantar com a família a conversa seja marcada pela gratidão; que o nosso cônjuge possa perceber a nossa gratidão pela vida dela/e; que os nossos filhos vejam em nós um coração grato a Deus por suas vidas; que na conversa com os colegas de trabalho veja-se a gratidão do nosso coração; que nossos encontros entre irmãos, sejam marcados por conversas que exaltem a pessoa e dádivas graciosas do Nosso Senhor.
Pr. Nelson Galvão
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